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Propriedade Privada – Uma Ilusão Brasileira – Crônica de Jerusa Furbino

Atualizado: 10 de mar.


Os peitos e a fumaça
Propriedade Privada – Uma Ilusão Brasileira – Crônica de Jerusa Furbino

Todo início de ano, nós, os brasileiros, somos obrigados a encarar um assalto de caneta na mão – do Estado, claro. IPTU e IPVA. Nomes que soam burocráticos, mas que poderiam muito bem ser traduzidos para algo mais sincero: Imposto dos Trouxas Urbanos e Imposto Vai Anta! E enquanto a boiada segue, o Congresso Nacional discute, com a habitual “flexibilidade” de bolsos, o famigerado IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Mas, curiosamente, ninguém toca no assunto dos famigerados impostos que transformam o sonho da casa própria e do carrinho na garagem em uma ilusão grotesca.


Ah, a propriedade privada! Esse fetiche da classe média que acha que é rica, mas continua pobre, e da classe pobre que sonha em parecer classe média. Um ideal tão vendido quanto o carro zero na propaganda de final de ano. Mas a verdade é uma só: enquanto tivermos que pagar IPTU e IPVA, seus verdadeiros donos nunca serão você ou eu. A casa e o carro são, de fato, do Estado. Experimente não pagar essas contas por um período e veja o que acontece. Spoiler: seu bem é confiscado sem cerimônia, e Deus não tem nada a ver com isso.


E o que dizer das correntes ideológicas? Nem a esquerda, seja ela caviar ou mortadela, nem a direita, seja minion ou liberal, parecem interessadas em discutir o fim desses impostos. Todos preferem seguir culpando o outro lado enquanto o cidadão, que é só um peão nesse tabuleiro, continua pagando por algo que nem sabe ao certo se é seu.


Pense bem: quando compramos um carro ou uma casa, já somos obrigados a pagar uma quantidade absurda de impostos. O ato de comprar, que deveria ser motivo de alegria, é apenas o começo de uma relação abusiva. Primeiro você paga para adquirir, depois paga para manter, e por fim paga para talvez – quem sabe – deixar algo para os seus filhos, que continuarão pagando também. Você acha que acabou de realizar um sonho, mas na verdade entrou em um pesadelo de parcelinhas e boletos perpétuos. E se você vacilar, o Estado vem e toma de volta. Assim, sem nem deixar bilhete.


Por que nós, enquanto sociedade, aceitamos isso? Estamos tão acostumados com esse ciclo vergonhoso que a reclamação virou apenas barulho de fundo. Fazemos um mimimi aqui, outro acolá, mas nunca cobramos de fato o fim do IPTU e do IPVA. É como se tivéssemos aceitado que viver pagando é o preço da “liberdade”.


E não me venham com o argumento de que "os impostos financiam os serviços públicos". Você já viu onde vão parar esses recursos? Enquanto você conta moedas para quitar os boletos, tem deputado jantando lagosta no restaurante mais caro da cidade. E os serviços públicos? Esses continuam com filas intermináveis, estradas esburacadas e escolas caindo aos pedaços.


Então eu pergunto: por que continuamos pagando IPTU e IPVA se já temos outros impostos como o IBS (que está vindo aí) e o Imposto de Renda? O que é feito de todo esse dinheiro? Por que a propriedade privada não é realmente privada? Aliás, seria possível reformar o sistema tributário para garantir que os cidadãos paguem menos, mas com mais retorno? Ou seria exigir demais de uma classe política mais preocupada em engordar seus próprios cofres do que em aliviar os bolsos dos trabalhadores?


O que eu queria mesmo é poder viajar mais, jantar em restaurantes melhores, aproveitar a vida sem a sombra constante do IPTU e do IPVA sugando meu salário. Mas não, esses impostos existem para nos lembrar que nós nunca seremos realmente donos de nada. Os verdadeiros proprietários são eles: o Governo, o Estado, o Sistema.


Precisamos de uma revolução tributária. Uma união de todos, independentemente da orientação política, para acabar com esses impostos abusivos que drenam nossas conquistas individuais. Por um Brasil onde a propriedade privada seja realmente privada e não um aluguel disfarçado que pagamos ao Estado.


Por trazer reflexões políticas e revolucionárias, decidi deixar este texto aberto em meu blog, para que todo cidadão tenha acesso. Os meus textos literários, em contrapartida, são fechados, pois essa é a forma que encontrei de rentabilizar o meu blog e ser paga pelo meu trabalho. Mas este texto, em especial, é uma chamada para a revolução que tanto sonhamos. Menos impostos, mais bem-estar! Essa é a ideia!


Espalhe, divulgue, vamos fazer esse texto reverberar por cada canto deste país. Para que um dia possamos olhar para nossas casas e carros e dizer: "Sim, isso é meu" – e não apenas até o próximo vencimento do boleto.

4 comentários


Convidado:
05 de jan.

Texto raso como um pires, já li redações do Enem com mais profundidade.

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Convidado:
17 de jan.
Respondendo a

que bom! continue lendo redações do Enem, quem sabe aprende a ser mais educado!

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Convidado:
04 de jan.

Bons argumentos, boa escrita!

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Convidado:
17 de jan.
Respondendo a

Obrigada! vamos fazer reverberar essa ideia!

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JERUSA ALVES FURBINO DE FIGUEIREDO
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